sexta-feira, 26 de junho de 2009

Não tem como ler isso de forma natural.. é muito estranho.

The big game: Once again, the classic confrontation of Fluminense and Flamengo will take centre stage in Rio de Janeiro. Fla start as firm favourites after putting four past Internacional last weekend, while Flu have only taken five points from the last 15 on offer.
Player to watch: After his hat-trick against Inter at the Maracana, can Adriano produce more of the same against Fluminense in the Carioca classic?

http://www.fifa.com/worldfootball/clubfootball/news/newsid=1076838.html#world+leagues+preview

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A grama do vizinho não está mais tão verde

Sempre questionei a forma como a Unimed injetava dinheiro nos cofres tricolores. A operação como um todo dava grandes indicios de algo de errado era práticado naquela relação.

O presidente da Unimed adora afirmar que durante esses dez anos de patrocinio, a relação foi extremamente vantajosa com grande retorno de marketing para a empresa de plano de sáudde e que com seu apoio o clube conquistou muitos títulos.

Mas se alguém com um pouco mais de noção parar para fazer as contas, verá que eles ganharam a série C do Brasileiro de 99 (fantástico!!), Campeonato carioca de 2005 (uau!) e a Copa do Brasil de 2007, além de claro a brilhante atuação no Maracanã que lhes rendeu o vice da Libertadores. Alguns ainda colocam nessa conta o título carioca de 2002 que está sob judice na Ferederação carioca, sendo contestado pelo Bangu (briga de cachorro grande).

Questionar os resultados esportivos é fácil, é só olhar a sala de troféus do clube e contar nos dedos da mão esquerda os louros obtidos em campo. Na parte de Marketing a UNIMED tem conseguido bons resultados no patrocinio de diversos esportes e clubes pequenos de futebol (Desportiva, Cabofriense, Paisandu , Vila Nova-GO, etc) e apoio a clubes grandes (Inter e Grêmio). O próprio patrocinio do Brasileirão enquanto evento esportivo estimasse que tem dado retorno de cerca de 40 milhões de reais em exposição segundo dados da própria Unimed.

Mas e a relação com o Fluminense?? O clube já não arrasta massas aos jogos, a não ser nos clássicos e nos jogos decisivos, onde tem perdido frequentemente. E a relação "Valor da Marca" e "Valor do patrocinio" é desproporcional se compararmos com investimentos feitos em outros clubes de futebol. O Sport Clube Corinthians recebe cerca de R$ 16 a R$ 18 milhões, sendo a segunda maior torcida do Brasil e com concentração de torcedores no maior mercado do país (SP). O Clube de Regatas Flamengo recebia da Petrobrás, após uma relação de mais de 20 anos, cerca de R$ 16 milhões e agora luta para conseguir no mercado privado R$ 18 milhões. Obsevando-se os valores dessas grandes potências é, no mínimo, estranho que a UNIMED coloque valores estimados entre R$ 16 e R$ 20 milhões no Fluminense.

E ainda mais estranho se torna essa conta quando se publica nos mais diversos veículos de informação que o clube não recebe esse dinheiro diretamente, que ele é gasto direto com funcionários, atletas e cogita-se em alguns casos extremos até dirigentes pois é possivel que diregentes da Unimed já tenham assumido comcomitantemente cargos no Fluminense.

Colocando dinheiro direto na folha de pagamento, e influenciando nas contratações (Romário, Renato Gaucho, etc) pois são eles quem pagam as contas. É dificil acreditar que também não influam na escalação de jogadores como insinuou o ex-técnico Rene Simões.

Por qual motivo a Unimed gasta dinheiro direto no pagamento de salários?? Ela lucra com as negociações?? Mas ela é uma empresa de saúde, com seus beneficios e obrigações completamente diferentes de uma empresa esportiva ou de um clube.

Indiretamente, parece que o presidente da Unimed comprou o Fluminense "somente" com o patrocinio, ou seja, comprou e não pagou pois não se pode vender uma instituição secular dessa forma.

Pois bem, parece que a bagunça vai acabar ou pelo menos diminuir. Infelizmente não pela ação das autoridades públicas que deveriam investigar possiveis lavagens de dinheiro. Mas pela ação de forças politicas internas do próprio clube que não aceitam mais a ingerência externa, mesmo de quem paga as contas.

Vale ler:
Flu vive crise política e deve ao seu patrocinador
http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro/2009/interna/0,,OI3802739-EI13759,00.html

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Só tem otário nessa torcida??

"ONDE ESTIVER ESTAREI" - DECEPÇÃO PROFUNDA!

Lançado com pompa e circunstância, como tudo que envolve o Flamengo, a direção do clube apresentou um projeto voltado para aproximar os torcedores de fora - e também permitir que torcedores cariocas viajem para outras praças acompanhando o time.

A FLA RS fez uma cotação para acompanhar a estréia do Imperador, no dia 31/05, no Maracanã. Os serviços incluídos previam uma passagem Porto Alegre - Galeão pela GOL, 1 diária no Hotel Bandeirantes, traslados do aeroporto para o hotel, deste para o estádio e depois para o aeroporto, além de 1 ingresso e 1 visita à Gávea. O preço? Módicos R$ 2.754,00, fora a taxa de embarque!

A mesma passagem de ida-e-volta pela Gol custa R$ 297,24, já com a taxa de embarque. A diária para 1 pessoa no mesmo hotel, R$ 170,00. O ingresso de arquibancada branca, R$ 40,00. Com uns 100,00 dá para se locomover de taxi no trajeto Galeão-Copacabana-Maracanã-Galeão. Portanto, a única conclusão possível é que o tal projeto do Flamengo nos imporia um sobrepreço de mais de R$ 2.100,00 em um único jogo, um único fim de semana.

O que o Departamento de Marketing do Flamengo e seus "parceiros" (Marsans e Golden Goal) pensa que somos? Ingênuos, naives, caipiras que nunca entraram em um avião na vida, nunca foram ao Rio, não tem a menor idéia do preço das coisas??? Ou acham que uma visita protocolar à Gávea vale mais de dois mil reais?

É caso urgente de exame deste contrato pelo Conselho Fiscal do clube, pois salta aos olhos que há algo muito errado.



Extraido de: http://www.flars.com.br/page_5.html

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A Olympikus é uma mãe!!!

Além de assumir o posto que a Nike desprezou nos últimos anos com uma proposta extremamente vantajosa ao clube. Agora a Olympikus também vai tapar parte do buraco da incompetência dos diretores do Flamengo com um patrocinio de camisa no estilo tampão. Dando assim mais três meses para os caras tentarem resolver o que já deveria estar decidido há pelo menos 2 meses desde o rompimento oficial, há pelo menos 6 meses desde que não conseguiu renovar, há pelo menos 5 anos desde que começou a só receber com atrasos e brigas judicais para liberar pagamentos retidos por inadimplência com o setor público.

A Olympikus pelo jeito está realmente querendo se firmar como parceira do Flamengo pois oferecer esse patrocínio tampão foi quase um favor para os diretores incompetentes que agora vão ter mais um mês vazio e depois 3 meses de tampão para decidir tranquilamente o que fazer da vida do Flamengo.

Esse país não é sério e o Flamengo como clube de massa representa muito bem essa face negativa do país.

Fonte:
http://jsports.uol.com.br/portal/processa.php?modulo=montasecao&secao=2&materia=84570

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Obinha é melhor que Keirrissson!!!

Obina trocou a Gávea pelo Palestra Itália. O anúncio foi feito na noite desta segunda-feira pelo vice de futebol do Palmeiras, Gilberto Cipullo, e a negociação, que teve início na última semana, confirmada pelo Flamengo. O jogador vai para o clube paulista por empréstimo até o fim do ano, e o valor do passe foi fixado em R$ 4 milhões.

http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1167131-9825,00.html

Vai ser o artilheiro do Brasileirão mais barato dos últimos 10 anos.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

História que se rePET


É inevitável. A imagem que vem à mente de qualquer flamenguista após o anúncio da volta de Petkovic é a do sérvio colocando aquela bola no ângulo esquerdo do gol do Vasco e garantindo o quarto tricampeonato da nossa História há exatos oito anos.

Entretanto, entre aquele Pet e o que se apresenta na próxima segunda-feira ao Maior do Mundo, há a figura de um “coroa” decadente que não rendeu muito em suas recentes passagens por Goiás, Santos e Atlético Mineiro.

Dos bastidores vem a notícia de que o gringo estaria voltando por imposição própria, sem o aval da comissão técnica, e que, para tanto, abriria mão de parte da enorme dívida que o clube tem consigo.

Perfilo com os otimistas. Pet é (ou já foi) craque. Tem categoria, visão de jogo, toque de bola refinado e chute preciso. Diferentemente dos marcadores esforçados e dos atacantes corredores, mesmo aos 36 anos, ainda pode protagonizar grandes jogadas. Isso se estiver realmente disposto a se dedicar com afinco a sua nova empreitada. E creio que esteja. Ao voltar ao Flamengo Pet não só abre mão de dinheiro como põe em jogo a mítica imagem que construiu em 2001.

Em boas condições físicas e utilizado com sabedoria, o gringo pode mostrar parte de seu vasto repertório e ser a “cereja do bolo” do time no Brasileirão. Gordo e fora de forma, não perde os gols que o Obina e o Josiel perdem, chuta melhor que o Ibson e o Kleberson e tem mais bola que o Bunda, o Lúcio Flávio e o Wellington Paulista juntos.

E não é só. Ainda que tenha exigido sua volta, Pet não pode impor sua escalação. Em último caso, fará companhia a Jônatas (o que, aliás, acho um grande desperdício) no vídeo-game e no carteado, enquanto os escolhidos de Cuca vão a campo. Com a diferença de que sua ilustre torcida proporcionará um bom alívio para o nosso rico dinheirinho.

Só o tempo dirá o Pet de que nos recordaremos: o craque imaculável que nos deu um tricampeonato e, como Zico em 87 e Júnior em 92, voltou para comandar o time no fim de sua carreira ou o gringo marrento que “queimou o filme” exigindo sua volta quando não tinha muito mais a exibir.

Para encerrar o post de forma saudosista, transcrevo cobertura da final do Carioca de 2001 extraída do site do Flamengo.

Um jogo digno de Flamengo e Vasco. Um jogo digno de final de Campeonato Carioca. Esta foi a decisão do Estadual do Rio de Janeiro do ano de 2001. Diante de mais de 60 mil pessoas no Maracanã, o Fla fez o impossível. Não tomou conhecimento do rival e de sua vantagem, e aplicou um 3x1 inesquecível, com dois gols de Edílson, artilheiro do campeonato, e um de falta do maestro Petkovic, imortalizado na história do Clube.

Durante o primeiro tempo, o jogo foi bem agitado. Nervoso e precisando do resultado, o Flamengo pressionava, enquanto o time de São Januário se mandava nos contra-ataques. Logo no início do jogo, Viola poderia ter aberto o placar para o Vasco da Gama, mas Júlio César salvou o Fla. Mas, aos 23, quem, de fato, abriu o placar, foi o Flamengo. O lateral-esquerdo Cássio foi derrubado na área. Pênalti. O artilheiro do time do Campeonato, Edílson bateu e marcou. 1x0 para o Rubro-Negro, que precisava de mais um gol para conquistar o título.

No entanto, quem marcou em seguida foi o Vasco. Primeiro com Euller, em gol que foi anulado pelo bandeirinha, devido ao impedimento. Depois, após tanto pressionar, e perder novas chances com Viola e Euller, Juninho Paulista empatou o jogo, após receber passe do atacante Viola, dentro da área. O próprio Juninho poderia ter decidido o jogo. Mas, Júlio César salvou o Fla. De novo. Fim do primeiro tempo, vantagem do Vasco, com o Flamengo precisando de dois gols para ser campeão. Honrando a camisa que vestiam, os jogadores nunca deixaram de acreditar.

Na volta do intervalo, o Flamengo mostrou ao que veio. Empurrado pela torcida, mesmo com o título longe, o Rubro-Negro se superou, e chegou ao segundo gol. Aos 8 minutos, começava a brilhar a estrela de Petkovic. Em bela jogada pela ponta-esquerda, o camisa 10 do Fla deu belo cruzamento para o artilheiro Edílson, o baixinho da vez, já que Romário, do Vasco não jogou, completar de cabeça: 2x1 para a equipe vermelha e preta.

A partir daí, só emoção. Juninho Paulista cobrou falta com perigo e acertou o travessão de Júlio César. Euller chegou a driblar o goleiro em outro lance perigoso a favor dos cruzamaltinos. Mas, ficou sem ângulo, e perdeu a chance. O Vasco era só pressão, mas parava nas mãos do iluminado goleiro rubro-negro. Até que, aos 43 minutos do segundo tempo, com a torcida vascaína já comemorando o título, veio o momento que não sai da cabeça de quem assistiu àquela decisão.

Falta para o Flamengo, na entrada da área, em cima de Edílson. Adivinha quem vai bater? É o camisa 10 da Gávea. Música famosa de Jorge Ben, em homenagem a Zico. Não foi bem este camisa 10 da Gávea quem bateu. Foi outro. O sérvio Petkovic. Mas a classe e categoria da cobrança foram as mesmas do Galinho de Quintino, maior ídolo da história do Clube. As imagens não saem da cabeça dos rubro-negros. O lateral-direito Alessandro rezando no banco de reservas. Zagallo segurando uma imagem de São Judas Tadeu. O então técnico vascaíno Joel Santana desesperado no banco.

Era um momento decisivo. Caso o Flamengo fizesse o gol, seria tricampeão. Em uma linda coreografia, a torcida rubro-negra passou energia positiva para o time. O árbitro Léo Feldam apitou, Petkovic partiu para a bola, e como se tivesse colocado com a mão, a bola foi parar no fundo das redes, no ângulo esquerdo do goleiro vascaíno Helton. Sem chances, indefensável, indescritível, emocionante. Uma explosão de alegria em vermelho e preto se deu no Maracanã e em todo Brasil.

A partir daí, foi só comemorar. Abrindo o novo século no futebol carioca com um título todo especial. Um tricampeonato na virada do século XX para o século XXI. Um tricampeonato com três conquistas em cima do arqui-rival Vasco. Um tricampeonato com tudo que o torcedor do Flamengo merecia, e da maneira que ele mais gosta: com raça e emoção.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Ibsondependência

Ibson é o que hoje se convencionou chamar de jogador moderno. Ataca, defende, compõe o meio, chuta, corre, dribla, marca, dá carrinho, cruza na área e corre pra cabecear. Ibson não é excepcional em fundamento algum, mas é razoável em quase todos (salvo na hora de compor a barreira). E em tempos de escassez de bons jogadores, Ibson se destaca sem encantar.

A cada dia aumentam as funções de Ibson no time do Flamengo. Ajudar na marcação, puxar o contra-ataque, encostar nos atacantes, bater escanteios, faltas, pênaltis... Normalmente, quando nosso “peladeiro de luxo” vai bem, o time todo vai bem. E, assim, criou-se a ibsondependência.

O fim do empréstimo de Ibson ocorrerá no meio do ano. Penso que ele é um jogador por quem vale a pena a diretoria se esforçar. Sem fazer loucuras. Entretanto, caso o meia não fique, vejo duas formas de se livrar de sua dependência:

1 – Tratamento de choque: repatriar Renato Abreu.
Renato Abreu é um velho conhecido da torcida. Veio do Corinthians em 2005 sem criar grandes expectativas. Entretanto, com a sua raça e seu chute potente (ah, que saudade do tempo em que uma cobrança de falta trazia algum perigo de gol...), tornou-se o grande destaque do time. Em 2007, transferiu-se para o Al-Nasr, dos Emirados Árabes, mas prometeu que voltaria. Além de ter um estilo de jogo semelhante ao de Ibson, Renato daria poder de fogo ao nosso ataque, o que, nos dias atuais, seria excelente. O tratamento é caro, mas a possibilidade de sucesso é muito grande.

2 – Tratamento homeopático: apostar no elenco.
Caso a negociação com Renato não seja viável, penso que é melhor apostar no que já temos. Até porque não vejo nada muito melhor do que Everton, Erick Flores e Fierro disponível no mercado (vide o exemplo do “Bunda” que chegou com pompas de craque e não rende nada). Acho que se esses jogadores tiverem seguidas oportunidades, podem ganhar confiança e se firmar no time. O tratamento é barato, mas os riscos são maiores. Pode ser longo e doloroso. Entretanto, ainda é melhor do que investirmos em placebos que não nos levarão a lugar algum.

De qualquer forma, não há motivos para desespero: há cura para a ibsondependência.

Oportunidade Única!! Corram!!!

Mais detalhes em
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-95911692-atacante-em-bom-estado-estoque-de-gols-guardado-_JM

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Crônicas de um São Paulo X Corinthians


A 7ª Rodada do Campeonato Brasileiro nos guarda um jogo curioso: São Paulo X Corinthians. O destaque não será a técnica das equipes (até porque o Tricolor só costuma entrar em campo na reta final da disputa), mas o alegre encontro entre Ronaldo Fenômeno e Richarlyson.

Trocadilhos a parte, eis os meus palpites.

Diego Hypólito dá o pontapé inicial da partida.

Reforçada pela rapaziada da “comunidade”, a torcida são-paulina supera a corinthiana pela primeira vez na história do Pacaembu.

A Sfiheria, lotada, transmite a partida ao vivo.

Dentro de campo, o Fenômeno não dá mole para Richarlyson e, logo aos dois minutos, mete (a bola) entre suas pernas. Curiosamente, o são paulino não gosta e acerta o Fenômeno por trás (ui!). A torcida corinthiana vaia. A do São Paulo aplaude histericamente. Cartão amarelo para Richarlyson. Claramente irritado, o Gordo dá uma cabeçada no adversário. Os dois trocam empurrões. Cartão vermelho para um e para o outro. Depois de tanta expectativa, Ronaldo e Richarlyson vão para o chuveiro mais cedo. Juntos.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O Flamengo e a janela

O grande segredo do Flamengo nos últimos anos é a manutenção da base. Bruno, Léo Moura, Fábio Luciano, Angelim, Juan e Ibson estão (ou estavam) no clube há mais de duas temporadas. A eles se juntaram Kleberson, Erick Flores e Airton, o primeiro, há mais de um ano na Gávea e os outros dois, pratas da casa que vêm sendo aproveitados gradativamente.

Jogar no Flamengo não é como jogar no Coritiba, no Ipatinga ou no Botafogo. Muitos e muitos são os exemplos de jogadores que arrebentaram em outros clubes, chegaram ao Mengão com fama de “superstars” e não tiveram sequer o brilho de um paetê.

Isso sem falar que há ainda alguns atletas que precisam de um tempo para amadurecer e jogar o seu futebol no Maior do Mundo. Do atual elenco, cito os exemplos de Juan, Kleberson e Angelim que, no início, não despertaram a confiança da torcida e, atualmente, são grandes nomes do cenário nacional.

Bom, a verdade é que formar uma boa equipe na Gávea exige um longo processo de peneiragem e lapidação. Hoje, se não temos um time excelente, é de se reconhecer que ele é muito bom, sobretudo do meio para trás.

A janela de transferências que se abre traz consigo a possibilidade de fazer pular a maioria daqueles jogadores citados no início do texto. A diretoria promete reforços. Não é bom negócio. Vejam o exemplo do ano passado. Perdemos dois jogadores e meio (Renato Augusto, Marcinho e Souza) e trouxemos trinta mil (Paraíba, Everton, Josiel, Emerson, o “Bunda” Zé Roberto, toda a sorte de Fernandos - pra quem não se lembra, Fernando, do glorioso Mixto, e Fernandão, do América-RJ -, Sambueza, Fierro...) e até hoje nos ressentimos de um meia de ligação (Renato Augusto) e de um artilheiro (Marcinho). E, pior, duvido que tenhamos ganhado mais do que gastado.

Para poupar algumas moedinhas para os nossos combalidos cofres, atiremos janela afora o Bunda, negociemos o Josiel com o Figueirense e mandemos o Paulo Sérgio fazer companhia ao Jailton no Fluminense.

E os reforços? A verdade é que eles já estão na Gávea. Testados e aprovados. No máximo, tentemos trazer um bom zagueiro (Fabrício, cria nossa emprestada ao alemão Hoffenheim, seria a melhor pedida) e, claro, a permanência do Ibson, se isso não implicar um sacrifício que não estamos em condições de fazer. De qualquer forma, sobre a permanência do Ibson, escrevo outro dia.